Assisti no cinema, com meu pai, o filme O Homem do Rio (L'homme de Rio, 1964), com Jean Paul Belmondo. Acho que foi no mesmo ano do filme, só que na época não dei muita importância a ele. Mas fiquei com as imagens na cabeça durante toda a vida, principalmente as de perseguição na ainda crua Brasília. Eu ainda não sabia, mas me tornaria fã do Belmondo, do Rio de Janeiro e de Brasília.
Há uns 20 anos eu procurava esse filme, sem sucesso, até que, um dia desses, ganhei uma cópia em DVD.
Depois de reassistí-lo, pude, então, dizer que trata-se de um filme interessante, além de um fabuloso documento histórico. Não faltam cenas em nossas cidades preferidas e automóveis de todos os tipos. Tem até um JK que é jogado do penhasco fingindo ser o Aero Willys do enredo, aos 56m12s.
O filme começa com um Morgan Plus 4 1962, ainda em Paris, que é roubado juntamente com a sua dona, a namorada de Belmondo, fato que o faz vir para o Brasil como clandestino em um avião.
As cenas de perseguição no Rio de Janeiro e Brasília mostram nossos carros, ainda no início da indústria nacional de automóveis, a maioria Aero-Willys. Um detalhe interessante é o Chrysler 1929 cor-de-rosa que o casal rouba no Rio para ir a Brasília: ainda em Niterói, eles perguntam a um soldado quanto falta para chegar em Brasília, e ele diz que são apenas mais 50 km!
Se puderem, assistam. Eu esperei tanto tempo mas enfim consegui.
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